[Crítica] The Vigil: O Despertar do Mal

O filme parte da boa premissa e vai até o genérico no mesmo ritmo que te enche de jump scares previsíveis. O forte em "The Vigil" (2019) é a cultura judaica e a miscigenação das línguas iídiche - inglês, utilizando disso para gerar bastante impacto em algumas cenas. 

Convenhamos que a sensação de você entrar numa casa com pouca iluminação para "velar" um corpo durante uma madrugada, por si só, já é algo bem "creepy", não precisava de algo apelativo nesse contexto. Nisso o roteiro acaba demonstrando não saber trabalhar com o que se tem em mãos, por buscar de várias formas encher linguiça na vigília. 

A utilização de cantos escuros ao fundo, interpondo ao ângulo do personagem para mexer com a imaginação do espectador, até tenta ser eficaz e criar uma atmosfera que já vimos em filmes como "Hereditário" (2018) e na série  "A Maldição da Residência Hill" (2018) por exemplo, mas que acaba sendo ofuscado com uma enxurrada de clichês em seguida. Um potencial de características peculiares, mas que infelizmente não souberam aproveitar. 
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★★ (Fraco | Nota 4/10)

*Visto em áudio original: Inglês e Yiddish | Legenda: PT-BR